Voltamos!
Passamos um ratito afastados, mas ja estamos de volta. (estavamos no deserto de sal por 3 dias) Aconteceram muitas coisas desde a ultima postagem, por isso nao relatarei dias, e sim situacoes.
Bom, uma coisa muito comum na Bolivia eh a extracao de minerais, por isso o pais eh muito famoso por seus mineiros em condicoes subumanas. Queriamos ver de perto a situacao, mas sem pagar caro e tampouco tornar a situacao "zoological", como costumam fazer os estrangeiros e as agencias de turismo.
Dessa forma, batendo um papo com umas pessoas no onibus quando iamos ás aguas termais (depois Caju fala sobre esse dia) descobrimos que poderiamos fazer o percurso nos mesmos, sem agencia. Era apenas pegarmos um onibus ate a mina e de la arrumar um garoto para nos mostrar a montanha por dentro. Os dois maos-de-vaca ficaram felizes e toparam fazer no dia seguinte.
E assim fizemos. Nos acordamos cedo, pegamos o microbus e fomos ate a montanha de Pailaviri. Como era segunda-feira, nao haviam mineiros trabalhando, mas todos estavam em reuniao do sindicato, tomando grande parte da rua proxima a mina.
Chegamos e logo um garoto de 12 anos veio correndo oferecer seus servicos. Cobrara 100bs pelos dois, mas conseguimos baixar ate 80 bs =). O guia seria o proprio , trabalhador da mina desde os 10 anos, cuja familia tambem eh mineira. So irimos nos tres, opcao muito melhor que as pencas de gringos que iam de filinha ver os animais trabalhando.
Com os capacetes, roupa propria, lanterna e nosso pequeno guia entramos na mina e conhecemos um pouco sobre a historia bestial de ambicao dos espanhois e o massacre de milhoes de indios naquelas minas (ate hoje encontram ossos dos indios que trabalharam la). Eh realmente trsite ver a situacao daqueles trabalhadores.
A nova constituicao boliviana veta o trabalho de jovens com menos de 16 anos na mina, mas ate hoje eh possivel ver criancas com 10 anos trabalhando duro para extrair minerais. Para aguentar a jornada desumana os trabalhadores tem que mascar a coca todo o dia (a famosa coca!) e deixar suas bochechas absurdamente grandes e beber alcool 96º. As criancas também.
Assim, andando pela mina e ouvindo as historias e informacoes do bolivianozinho fa de Calypso chegamos ao lugar mais importante da mina: A casa do Tío Jorge.
(sugiro que Breno pare de ler aqui)
Mas quem raios é Tío Jorge?
Eu respondo sua duvida, caro leitor, com uma foto.
Esse eh o Tío. Imaginem o medo que tivemos ao entrar em um buraco frio no meio da mina e darmos de cara com um diabo! Agora eu vos explico a simbologia do tío...
(senta que la vem historia)
Na epoca colonial, os espanhois cagoes nao entravam nas minas e deixavam os indios la dentro por meses para extrairem minerias. Porem, os indios, que nao sao idiotas, nao trabalhavam de graca para os colonizadores. Assim, um espanhol chamado Jorge entrou pela primeira vez na mina e teve uma brilhante ideia!
Jorge: Ja que esses indios sao politeistas e acreditam em qualquer coisa, vou criar um deus para obriga-los a trabalhar!
Assim, os espanhois criaram a lenda do deus do mau que castigava quem nao trabalhava. Mas, como eu ja disse, os indios nai eram idiotas e contestaram:
Indios: Como vamos saber que esse deus eh de verdade? O que ele faz? Ele nao castiga p.n!!
Mas, como as condicoes dos trabalhadores de minas sao bizarras, uma galera comecou a morrer e os indios comecaram a acreditar na maldicao do deus.
Como deus em espanhol é "dios" e os indios nao conseguiam falar a letra "d", comecaram a chama-lo de "tio". Jorge porque foi o primeiro espanhol a entrar na mina.
Para tornar a coisa mais concreta, fizeram o "deus" como guardiao da mina, com olhos grande que representam a ambicao espanhola, penis que representa o machismo na mina, coracao de prata, bochecha grande de tanto mascar coca e por ai vai.
Ate hoje os mineiros reverenciam o Tío como se fosse um grande amigo. Eles dizem: Sobre a terra, deus. Abaixo dela, o diabo. Ao menos duas vezes por mes os mineiros fazem festas para o Tío, com muita coca e alcool 96º. Pingam um pouco em cada parte de seu corpo, cada uma com sua simbologia (chifre, mao, pe, penis, coracao...)
Hoje, dia primeiro de agosto, eh o dia do sacrificio de llamas para o Tío da Mina de Pilaviri. Eles matam os bichos e jogam o sangue na entrada da mina. Depois, bebem ate ficarem completamente bebados e mascam coca ate nao poderem mais.
Existem grande curiosidade sobre a vida de mineiros, mas nao vou postar agora. Estou com muita fome absurda e o mais interessante era a historia do Tío.
Termino por aqui hoje. Familia, to morrendo de saudades! Nao aguento mais sonhar com voces! Hoje mesmo sonhei que Breno e Veia tinham vindo para La Paz ficar comigo =).
Beijos e até o proximo post!
Naiara
sábado, 31 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Alô você
Inicio esta postagem rebatendo as inùmeras crìticas que recebi por ter colocado uma imagem minha pagando de gatao. Gostaria de deixar bem claro que nao sou o ùnico a usufruir dos benefìcios tecnològicos advindos da era digital. Observem bem estes dois sujeitos:
Como negar que sao duas figuras extremamente metidas e posudas? O primeiro, conhecido como Anderson, nos recebeu em Santa Cruz com seu sorriso maroto e malemolente. O segundo, popularmente designado como pollo, esteve presente com seu olhar intimador durante nossa subida atè as ruìnas prè-colombianas situadas nos arredores de Samaipata. È importante destacar que nosso amigo franguinho è um dos pratos prediletos dos bolivianos. Pollo frito, pollo com caldo, sopa de pollo, hamburguer de pollo, tudo tem pollo, pqp.
Dadas as devidas explicaçoes, voltemos ao que interessa. Estamos agora em Potosì, a 4.000 m do nìvel do mar. Eu pensava que era frescuragem quando o pessoal dizia que por aqui faltava ar e mimimi. Pois bem, hoje digo e reconheço: sou fresco. ahauhauhauahuahua. Mermao, você anda duas quadras e jà tà pedindo arrego, pqp. È de lascar.
Antes de chegar por aqui, jà havìamos sentido um pouco os efeitos da altitude. Como Nai jà tinha antecipado, ao sair de Santa Cruz, migramos em direçao a Samaipata, uma belìssima cidade situada a 2.000m do nìvel do mar. O lugar è tao bonito que os gringos, holandeses especialmente, decidem nao sò morar pela regiao, mas principalmente meter a faca nos quebrados que por là chegam para passear.
Devidamente estabelecidos e putos com o neocolonialismo-turìstico-holandês na regiao, fomos a pè rumo às ruìnas prè-colombianas, situados no topo de uma pequena montanha. Segundo os moradores da regiao, precisarìamos caminhar apenas 9 km. Pois bem: mais uma cilada, Bino. Doido, foram 2 km na estrada e 7 km subindo morro. PQP.
Depois de muitas paradas e de encontrar o dito frango posudo no meio do caminho, chegamos:
Em seguida, saìmos de Samaipata rumo à Vallegrande junto com três gringos: um japa, um australiano e uma malasiana. O intuito era fazer a chamada "Ruta del Che", a ùltima trilha dele antes de ser emboscado, morto e exposto publicamente em uma lavanderia, no Hospital da cidade de Vallegrande. Os relatos sao interessantìssimos e a fè que a populaçao local devota à Che è algo impressionante. Para se ter uma idèia, em uma cidade chamada La Higuera, local onde foi morto, hà um museu que na verdade funciona como um ponto de peregrinaçao e de devoçao. As pessoas fazem preces, deixam pedidos, da mesma maneira como em diversas religioes.
De Vallegrande e imediaçoes rumamos em direçao à Sucre. Nao vou mentir que nao dava nada pela cidade. Primeiro porque o transporte atè là è muito complicado. Sò conseguimos viajar dentro do bagageiro do buzu, arrumando muita briga com os bolivianos fdps que queriam cobrar a passagem sem boleto ou algo que nos desse a garantia de que pagamos. Nessa cilada nòs nao caìmos, Bino. Depois de algumas paradas e discussoes, acertamos o pagamento sò na chegada.
Por outro lado, a falta de informaçoes e os relatos que recebemos de alguns gringos nos deixaram a impressao de que a cidade nao valia um conto. Pegadinha do malandro. A cidade è excepcional, muito bonita e movimentada culturalmente. De tantas opçoes, nos faltou tempo para aproveitar melhor as oportunidades. Destaque para o Festival Internacional de Cinema em Direitos Humanos e para os buzoes japoneses. =O
De Sucre nos mandamos para Potosì. E aqui estamos.
Em breve posto mais fotos. A internet è lentinha e jà estamos de saìda.
Besos e me liguem.
Potosi, 25 de Julio
Bem, faz um bom tempo que nao escrevo aqui.
Antes que Breno reclame, eh Naiara!
Desses dias para a mudamos de cidades com relativa frequencia. Fomos de Samaipata para Vallegrande, depois para Mataral, Sucre e finalmente Potosi.
De longe, Sucre foi a cidade que mais gostamos. Era como uma capital cultural da Bolivia. Tao pequena e com diversos eventos em cada canto da cidade. Faltou tempo para tudo.
Para chegar lá sofremos um pouco (viajamos no bagageiro do ônibus), mas valeu a pena.
nao vou ecrever mais nada porque temos que arrumar umas coisas por aqui. Na proxima oportunidade posto fotos.
Naiara
=)
Antes que Breno reclame, eh Naiara!
Desses dias para a mudamos de cidades com relativa frequencia. Fomos de Samaipata para Vallegrande, depois para Mataral, Sucre e finalmente Potosi.
De longe, Sucre foi a cidade que mais gostamos. Era como uma capital cultural da Bolivia. Tao pequena e com diversos eventos em cada canto da cidade. Faltou tempo para tudo.
Para chegar lá sofremos um pouco (viajamos no bagageiro do ônibus), mas valeu a pena.
nao vou ecrever mais nada porque temos que arrumar umas coisas por aqui. Na proxima oportunidade posto fotos.
Naiara
=)
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Poses, muitas poses.
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Muitos dos que aqui leem este blog vem atràs de fotos. Simples assim: fotos. E era o que eu deveria estar fazendo. Postando-as. Porèm, muito mais do que ter màquinas, è necessàrio encontrar uma Lan House com uma internet que preste.
Como este nao è o caso, farei este post em minha homenagem, malandro que sou. Sem necessariamente mudar de assunto, gostaria de confessar que consegui queimar um filme de 36 poses.
Antes que estranhem a linguagem da dècada de 70, è bom lembrar que minha màquina nao è digital. È daquelas antigonas, toda manual. Interessantìssima para enganar gringos e bolivianos ansiosos para ver o resultado do click. Imaginem a cena: uma demora da porra para fazer o enquadramento, uma zuada no disparo da foto e a galera vindo em minha direçao para se ver. "No tiene como ver...", logo digo, mostrando o fundo da màquina. È engraçado e tambèm constrangedor. ahuahuahauhaua =P
Pois entao, a dita façanha ocorreu ainda em Puerto Quijarro, logo quando atravessamos a fronteira. Tinha torrado todo o filme com a gurizada. Tava doido para colocar outro e continuar com as fotos. Bom, para retirar o filme, è preciso girar uma pequena manivela e assim o fiz. Porèm, esqueci de apertar um minùsculo dum botao situado embaixo da màquina e adivinhem: a manivela rodou, mas o filme nao saiu, preso que estava. Na dùvida, abri a maquina um pouquinho e òi o filme là dentro, todo aberto e rasgado. PQP.
Na raiva e no desespero, acabei tirando ele na tora e, de quebra, derrubando a porra da manivela.
No fundo, a voz de Naiara: "Queimou, Caju..."
Como este nao è o caso, farei este post em minha homenagem, malandro que sou. Sem necessariamente mudar de assunto, gostaria de confessar que consegui queimar um filme de 36 poses.
Antes que estranhem a linguagem da dècada de 70, è bom lembrar que minha màquina nao è digital. È daquelas antigonas, toda manual. Interessantìssima para enganar gringos e bolivianos ansiosos para ver o resultado do click. Imaginem a cena: uma demora da porra para fazer o enquadramento, uma zuada no disparo da foto e a galera vindo em minha direçao para se ver. "No tiene como ver...", logo digo, mostrando o fundo da màquina. È engraçado e tambèm constrangedor. ahuahuahauhaua =P
Pois entao, a dita façanha ocorreu ainda em Puerto Quijarro, logo quando atravessamos a fronteira. Tinha torrado todo o filme com a gurizada. Tava doido para colocar outro e continuar com as fotos. Bom, para retirar o filme, è preciso girar uma pequena manivela e assim o fiz. Porèm, esqueci de apertar um minùsculo dum botao situado embaixo da màquina e adivinhem: a manivela rodou, mas o filme nao saiu, preso que estava. Na dùvida, abri a maquina um pouquinho e òi o filme là dentro, todo aberto e rasgado. PQP.
Na raiva e no desespero, acabei tirando ele na tora e, de quebra, derrubando a porra da manivela.
No fundo, a voz de Naiara: "Queimou, Caju..."
Dias atràs
Dizem que todo turista reùne em si as melhores caracterìsticas dos antropòlogos, dos economistas e dos sociològos. Falam de tudo, opinam sobre tudo e, melhor, analisam com propriedade Zeca Camargològica a cultura e a estrangeira vida alheia.
Hoje è minha vez.
Hoje è minha vez.
Dias atràs estava eu em Santa Cruz de La Sierra. Um transito dos infernos. Uma poluiçao do cabrunco. Imagine se no mapa fundissem as vias malucas de Salvador, o tràfego da Ìndia, a poluicao de Cubatao e os engarrafamentos de Sao Paulo. O resultado sem dùvida seria Santa Cruz.
Dentro de um tàxi ìamos pacientemente em direçao à calle mercado, rua onde ficarìamos durante nossa estadia na cidade. O clima era "bom": 7 graus de pura fumaça. Pois bem, diante dessa situaçao, rapidamente nossos olhares se imbuìram dos melhores pensadores para analisar sob um prisma crìtico-empoeirado aquela realidade: da relaçao capital-trabalho ao tamanho dos narizes nativos. Tudo era motivo de pitaco.
Em meio às divagaçoes, o ràdio boliviano do tàxi tambèm boliviano misturava batidas de cumbia com comentàrios a la Joe Feitosa. De repente, creio que apòs o pedido de um ouvinte, escutamos:
Tudo que è perfeito
A gente pega pelo braço
Joga là no meio,
Mete em cima,
Mete embaixo.
Depois de nove meses voce ve o resultado,
Depois de nove meses voce ve o resultado
Esse è o Gera Samba arrebentando no pedaço,
Joga là no meio,
Mete em cima,
Mete embaixo...
Mas ¿que te pasa, Bolivia? Que te pasa? =P
Vallegrande
Hoje, partimos cedo em busca da rota de Che. Nos despedimos do casal de velhinhos que nos acolheu no hostel e tiramos fotos com eles. Depois, fomos esperar passar o onibus na estrada. Toda hora algum taxista tentava nos levar por 200bs e nos, obviamente, negavamos. Porem, chegaram dois estrangeiros e nos chamaram para dividir um carro, o que sairia 50bs para cada, o mesmo que o onibus. Topamos.
O mais interessante da viagem foram as diferencas existentes entre todos que estavam dentro daquele carro: havia um boliviano, um japones, um australiano e nos dois brasileiros. Todos muito diferentes fisicamente, mas compartilhavamos de um momento muito bacana, quando riamos e ouviamos atentamente o que o outro, com dominio da lingua ou nao, falava.
Assim que chegamos fomos a um hostel baratinho e ja comecamos a seguir os caminhos do guerrilheiro. Primeiro fomos ao museo e depois a lavanderia onde deixaram seu corpo depois de assassinado.
Comemos no mercado e aqui estamos.
O dia foi curto. =)
Naiara
O mais interessante da viagem foram as diferencas existentes entre todos que estavam dentro daquele carro: havia um boliviano, um japones, um australiano e nos dois brasileiros. Todos muito diferentes fisicamente, mas compartilhavamos de um momento muito bacana, quando riamos e ouviamos atentamente o que o outro, com dominio da lingua ou nao, falava.
Assim que chegamos fomos a um hostel baratinho e ja comecamos a seguir os caminhos do guerrilheiro. Primeiro fomos ao museo e depois a lavanderia onde deixaram seu corpo depois de assassinado.
Comemos no mercado e aqui estamos.
O dia foi curto. =)
Naiara
terça-feira, 20 de julho de 2010
Achado na Bolivia
No hostel em Santa Cruz encontramos alguns anuncios sobre passeios e nos interessamos em fazer um que ia até uma cidade chamada Samaipata (conhecer algumas ruinas pre-colombianas) e e a rota de Che (ele passou grande parte de seu percurso aqui e foi morto em uma emboscada na cidade de Vallegrande). Como Santa Cruz nao tem nada para vermos, seguimos às 12h de ontem para Samaipata.
A viagem é terrivelmente cansativa porque temos que subir montanhas até 2.000 metros ao nivel do mar (enjoamos loucamente com as constantes curvas e mudanças de pressao, alem de uma snehora muito escrota que estava no banco da frente do taxi. Por outro lado, conhecemos um cara que trabalha na construçao civil que nos deu altas dicas e fez a viagem ficar menos chata).
Porem, quando chegamos vimos que valeu a pena. A cidade era simplesmente perfeita, conseguindo juntar tudo que buscamos nessa viagem: cultura, história, tradiçao, cores...
Ficamos em um albergue chamado Alojamento Vargas. Os donos sao dois velhinhos super bacanas, bem com cara de avós.
No mesmo dia ficamos passeando pela cidade e nos apaixonando cada vez mais por tudo aquilo. Uma cidade quase no topo de uma montanha com uma vista maravilhosa, temperatura super agradável (usei regata e ainda peguei uma cor!!) e gente acolhedora. Nao é por menos que ela é formada por muitos estrangeiros, que vem passar as ferias e acabam ficando. (agora na lan somos 6 estrangeiros e apenas 2 nativos).
Hoje, acordamos cedo e fomos atras de tours para alguma das atraçoes que existem aqui. Porém, como estamos em uma cidade de gringos, tudo é muito caro. Os dois maos de vaca que aqui estao acharam que poderiam fazer um dos percursos sem guia e economizar alguns bolivianos.
CI-LA-DA. Andamos 9km até chegarmos ao topo de uma montanha (sim, topo de uma montanha de 2.000 m de altura) para vermos as ruinas da civilizaçao pre-colombiana. Bem, a vista era perfeita, havia um rio que tivemos que cruzar que era magnifico e o que encontramos no cume foi fantástico, mas foram horas de completo cansaço. Terrivel. Mas valeu a pena =)
Depois postamos as fotos, a camera esta no albergue carregando a bateria.
Provavelmente faremos o caminho de Che amanha e depois partiremos para Sucre. Bem, teremos que nos despedir dessa cidade fantástica que é Samaipata, mas com certeza encontraremos lugares tao maravilhosos quanto.
Ah, uma coisa engraçada que aconteceu aqui foi quando Caju foi tirar uma foto de uma nativa e um peruano mandou ele parar. O cara nos explicou que aqui existem cidades que a galera te bate se voce tirar fotos. Ele era o maior riponga (#D) e conhece muitos paises (tem um filho baiano,por sinal) e nos disse que na Guatemala, por exemplo, existem lugares que te matam se voce tirar fotos ou tocar nas crianças. Para eles, estaria tirando-lhes o espirito. Tenso.
Acho que isso é tudp, pessoalmente contamos tudo detalhadamente.
Beijos em todos e até a proxima postagem.
ps. Desculpa a demora para postar! É caro pra caramba e nem smepre temos uma lan por perto.
A viagem é terrivelmente cansativa porque temos que subir montanhas até 2.000 metros ao nivel do mar (enjoamos loucamente com as constantes curvas e mudanças de pressao, alem de uma snehora muito escrota que estava no banco da frente do taxi. Por outro lado, conhecemos um cara que trabalha na construçao civil que nos deu altas dicas e fez a viagem ficar menos chata).
Porem, quando chegamos vimos que valeu a pena. A cidade era simplesmente perfeita, conseguindo juntar tudo que buscamos nessa viagem: cultura, história, tradiçao, cores...
Ficamos em um albergue chamado Alojamento Vargas. Os donos sao dois velhinhos super bacanas, bem com cara de avós.
No mesmo dia ficamos passeando pela cidade e nos apaixonando cada vez mais por tudo aquilo. Uma cidade quase no topo de uma montanha com uma vista maravilhosa, temperatura super agradável (usei regata e ainda peguei uma cor!!) e gente acolhedora. Nao é por menos que ela é formada por muitos estrangeiros, que vem passar as ferias e acabam ficando. (agora na lan somos 6 estrangeiros e apenas 2 nativos).
Hoje, acordamos cedo e fomos atras de tours para alguma das atraçoes que existem aqui. Porém, como estamos em uma cidade de gringos, tudo é muito caro. Os dois maos de vaca que aqui estao acharam que poderiam fazer um dos percursos sem guia e economizar alguns bolivianos.
CI-LA-DA. Andamos 9km até chegarmos ao topo de uma montanha (sim, topo de uma montanha de 2.000 m de altura) para vermos as ruinas da civilizaçao pre-colombiana. Bem, a vista era perfeita, havia um rio que tivemos que cruzar que era magnifico e o que encontramos no cume foi fantástico, mas foram horas de completo cansaço. Terrivel. Mas valeu a pena =)
Depois postamos as fotos, a camera esta no albergue carregando a bateria.
Provavelmente faremos o caminho de Che amanha e depois partiremos para Sucre. Bem, teremos que nos despedir dessa cidade fantástica que é Samaipata, mas com certeza encontraremos lugares tao maravilhosos quanto.
Ah, uma coisa engraçada que aconteceu aqui foi quando Caju foi tirar uma foto de uma nativa e um peruano mandou ele parar. O cara nos explicou que aqui existem cidades que a galera te bate se voce tirar fotos. Ele era o maior riponga (#D) e conhece muitos paises (tem um filho baiano,por sinal) e nos disse que na Guatemala, por exemplo, existem lugares que te matam se voce tirar fotos ou tocar nas crianças. Para eles, estaria tirando-lhes o espirito. Tenso.
Acho que isso é tudp, pessoalmente contamos tudo detalhadamente.
Beijos em todos e até a proxima postagem.
ps. Desculpa a demora para postar! É caro pra caramba e nem smepre temos uma lan por perto.
domingo, 18 de julho de 2010
Primeiro Post do Caju
Oi, eu sou o Caju e este é meu primeiro post.
De antemao, gostaria de mandar um grande abraço aos amigos Santistas, fregueses palestrinos de coraçao. Voltem sempre! Queria mandar outro aos fabricantes de teclados bolivianos, estes hirros de uma grande pátria sem til no a. Aos primeiros, outra singela homenagem:
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Agora falando de Brasil, Bolívia e de outras coisas, ainda nao consegui trocar três frases que prestem com um boliviano: "Holla, buenos dias, gracias e quanto cuesta" sao tiro e queda pra qualquer hora. Passou disso, fudeu. Mas também é de lascar, eta galera que gosta de falar rápido. =P
Deixemos de mimimi e vamos ao que interessa: algumas fotos da viagem.
Em Salvador (Rodoviária):
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Em Campo Grande (Aeoroporto e Rua 13 de maio):
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OBS: Sim, há tucanos, jacarés, cobras e garças no meio da rua. Mentira, só tucanos. =D
Puerto Quijarro:
Puerto Quijarro situa-se na fronteira com o Brasil. É um local pouquíssimo visitado por pessoas de fora, servindo apenas como ponto de apoio para aqueles que desejam pegar o famoso "trem da morte" que de morte mesmo só tem o tempo de viagem: quase dois dias.
Por sorte ou por azar, nao conseguimos pegar o dito trem, mas fomos aconselhados por um taxista muy broder a pegar um buzao diretamente a Santa Cruz. Segundo ele, o tempo de viagem era consideravelmente menor, algo em torno de 13 horas. (Olha a cilada, Bino...)
Acreditamos no cabra e fomos dar um rolé na cidade. Como Nai já comentou em outro post, almoçamos no mercado e depois de caminhar um pouco, escutamos o som de um pancadao ao horizonte. Fomos seguindo a batida da cumbia e nos achegamos em uma festa da comunidade em homenagem a Santa Carmem. A galera ofereceu comida e bebida na faixa. Mermao, bati foi um rango maluco.
A receptividade dos moradores era algo impressionante. Nao imaginava que em poucos instantes já estariam nos convidando para sentar ao abrigo do frio e para tomar aquelas bebidas com toques de canela, leite, álcool e amendoim.
Chegada a hora, nos mandamos para Santa Cruz. Como tinha dito, por sorte encontramos um meio alternativo barato e rápido de viagem à Santa Cruz: o buzu. Porém, por muito, por muito azar, a estrada estava destruída. Na verdade, acho que ali nunca houve estrada, mas apenas uma pegadinha do malandro do taxista. Filas e filas de caminhoes e onibus atolados na lama num frio de -5 graus. Uma coisa impressionante. Depois de horas esperando e de me sentir tucano em meio às câmeras gringas que rezavam por manobras do tipo "woooow, that was fuckin dangerous man", seguimos rumo à Santa Cruz, chegando aqui no fim da tarde, 22 horas depois...
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Ah, para quem como eu acreditava que frio era algo psicológico, eis a mensagem deixada por este pequeno, sábio e posudo cachorro:
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Ah, gostaria de esclarecer que estas fotos foram, em sua maioria, tiradas da câmera de Nai, motivo pelo qual ela raramente aparece nas imagens. Aliás, é bom registrar, para que sua famìlia e todos saibam, que a Senhora Preguiça neste momento, às 16 hrs, está dormindo. =P
Para finalizar, lá vao algumas fotos do buzu-lamaçal para Santa Cruz, e, claro, uma minha pagando de gatao no frio:
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Besos.
De antemao, gostaria de mandar um grande abraço aos amigos Santistas, fregueses palestrinos de coraçao. Voltem sempre! Queria mandar outro aos fabricantes de teclados bolivianos, estes hirros de uma grande pátria sem til no a. Aos primeiros, outra singela homenagem:
Agora falando de Brasil, Bolívia e de outras coisas, ainda nao consegui trocar três frases que prestem com um boliviano: "Holla, buenos dias, gracias e quanto cuesta" sao tiro e queda pra qualquer hora. Passou disso, fudeu. Mas também é de lascar, eta galera que gosta de falar rápido. =P
Deixemos de mimimi e vamos ao que interessa: algumas fotos da viagem.
Em Salvador (Rodoviária):
Em Campo Grande (Aeoroporto e Rua 13 de maio):
Puerto Quijarro:
Puerto Quijarro situa-se na fronteira com o Brasil. É um local pouquíssimo visitado por pessoas de fora, servindo apenas como ponto de apoio para aqueles que desejam pegar o famoso "trem da morte" que de morte mesmo só tem o tempo de viagem: quase dois dias.
Por sorte ou por azar, nao conseguimos pegar o dito trem, mas fomos aconselhados por um taxista muy broder a pegar um buzao diretamente a Santa Cruz. Segundo ele, o tempo de viagem era consideravelmente menor, algo em torno de 13 horas. (Olha a cilada, Bino...)
Acreditamos no cabra e fomos dar um rolé na cidade. Como Nai já comentou em outro post, almoçamos no mercado e depois de caminhar um pouco, escutamos o som de um pancadao ao horizonte. Fomos seguindo a batida da cumbia e nos achegamos em uma festa da comunidade em homenagem a Santa Carmem. A galera ofereceu comida e bebida na faixa. Mermao, bati foi um rango maluco.
A receptividade dos moradores era algo impressionante. Nao imaginava que em poucos instantes já estariam nos convidando para sentar ao abrigo do frio e para tomar aquelas bebidas com toques de canela, leite, álcool e amendoim.
Chegada a hora, nos mandamos para Santa Cruz. Como tinha dito, por sorte encontramos um meio alternativo barato e rápido de viagem à Santa Cruz: o buzu. Porém, por muito, por muito azar, a estrada estava destruída. Na verdade, acho que ali nunca houve estrada, mas apenas uma pegadinha do malandro do taxista. Filas e filas de caminhoes e onibus atolados na lama num frio de -5 graus. Uma coisa impressionante. Depois de horas esperando e de me sentir tucano em meio às câmeras gringas que rezavam por manobras do tipo "woooow, that was fuckin dangerous man", seguimos rumo à Santa Cruz, chegando aqui no fim da tarde, 22 horas depois...
Ah, para quem como eu acreditava que frio era algo psicológico, eis a mensagem deixada por este pequeno, sábio e posudo cachorro:
Ah, gostaria de esclarecer que estas fotos foram, em sua maioria, tiradas da câmera de Nai, motivo pelo qual ela raramente aparece nas imagens. Aliás, é bom registrar, para que sua famìlia e todos saibam, que a Senhora Preguiça neste momento, às 16 hrs, está dormindo. =P
Para finalizar, lá vao algumas fotos do buzu-lamaçal para Santa Cruz, e, claro, uma minha pagando de gatao no frio:
18 de julio
Estamos em Santa Cruz, finalmente.
Da última postagem até aqui aconteceram muitas coisas. Atravessamos a fronteira de ônibus e pegamos um taxi até a estaçao de trem. porém, nao havia mais nenhum para santa cruz. Ficamos trsite, porque gostariamos de pegar o famoso trem da morte, mas o taxista nos deu outra alternativa: tomarmos um ônibus. muito mais rápido, barato e confortável.
como só viajariamos às 16h e eram 11h, aproveitamos para conhecer a cidade que estávamos, Puerto Quijarro.
É impressionante como a cidade mais próxima ao Brasil apresenta tantas diferenças. O povo é muito característico e a cultura já se mostra bem distinta da nossa. Almoçamos no mercado e tiramos muitas fotos (até Caju queimar o filme da máquina tentando trocá-lo)
Depois d eum tempo, fomos conhecer o pueblo, porque só havíamos conhecido a parte comercial da cidade. ficava um pouco distante e estava deserta, ouvíamos apenas uma música. Seguimos o som e vimos que aquele era o dia da padroeira da cidadezinha, Santa Carmen. Chegamos tímidos e nos recepcionaram muito bem, com bebidas quentes (pareciam a gororoba do meu pai) e churrasco (que comemos com as maos). O povo nos recebeu de forma muito bacana, com abraços e apertos de mao. Tiramos algumas fotos e voltamos para a estaçao de trem.
A previsao para chegarmos em Santa Cruz era de 7h, mas sò pisamos em solo às 14:30h. Isso porque a estrada estava pura lama e o motorista foi obrigado a parar de dirigir de madrugada. O grande problema (alèm do frio de temperatura negativa, da goteira sobre nós e o desconforto natural da viagem) era que o ônibus nao tinha banheiro. Exatamente, uma viagem de horas sem banheiro. FUUUUUUUUUUUUUU
Depois de segurar por mais de 5h aquele xixi, resolvi criar coragem e fazer na estrada mesmo. Caju, meu fiel companheiro, foi comigo. E aì vimos a desgraça! Era lama por todos os lados, da mais melecada possível. Meu xixi quase congelou ao sair e voltamos para as poltronas. O desconforto era grande, imaginei que fosse de tanto prender a urina... Depois percebi que era cólica, para piorar tudo.
Quando amanheceu percebemos que a lama segurando nosso ônibus nao era nada, a merda era que a estrada ficava alta e as "margens" ficavam bem mais baixas. Pensávamos que havia um rio do lado da estrada. Na verdade, era água de chuva acumulada ... Nosso ônibus nao podia se mexer porque podia escorregar facilmente. Só tivemos noçao da nossa situaçao quando vimos as pessoas dos outros ônibus tirando foto do nosso... Tinha gente que já filmava para vender para a tv o acidente na íntegra. Medo.
Um trator atravessou toda a estrada arrumando e conseguimos sair de lá, com algumas horas de atraso apenas.
Quando chegamos em Santa Cruz, comemos (melhor, Caju comeu dois PFs e eu bebi um copo de leite quente. Até agora tenho medo de saber de que bicho era aquele leite, só sei que nao era de vaca.) e fomos a um hostal. Muito bacana, quentinho e barato para caramba. Nada de demais aconteceu de lá para cá. Vamos ver se conseguimos faezr uns passeios pela rota de Che e uma cidade pré colombiana.
Besos en todos
Ah, o frio está cada vez mais forte! Isso nunca aconteceu nessas cidades... Maldita mudança climática.
obs: mals os erros. o teclado é super diferente, nao tem til e meus dedos estao congelando fora das luvas.
Da última postagem até aqui aconteceram muitas coisas. Atravessamos a fronteira de ônibus e pegamos um taxi até a estaçao de trem. porém, nao havia mais nenhum para santa cruz. Ficamos trsite, porque gostariamos de pegar o famoso trem da morte, mas o taxista nos deu outra alternativa: tomarmos um ônibus. muito mais rápido, barato e confortável.
como só viajariamos às 16h e eram 11h, aproveitamos para conhecer a cidade que estávamos, Puerto Quijarro.
É impressionante como a cidade mais próxima ao Brasil apresenta tantas diferenças. O povo é muito característico e a cultura já se mostra bem distinta da nossa. Almoçamos no mercado e tiramos muitas fotos (até Caju queimar o filme da máquina tentando trocá-lo)
Depois d eum tempo, fomos conhecer o pueblo, porque só havíamos conhecido a parte comercial da cidade. ficava um pouco distante e estava deserta, ouvíamos apenas uma música. Seguimos o som e vimos que aquele era o dia da padroeira da cidadezinha, Santa Carmen. Chegamos tímidos e nos recepcionaram muito bem, com bebidas quentes (pareciam a gororoba do meu pai) e churrasco (que comemos com as maos). O povo nos recebeu de forma muito bacana, com abraços e apertos de mao. Tiramos algumas fotos e voltamos para a estaçao de trem.
A previsao para chegarmos em Santa Cruz era de 7h, mas sò pisamos em solo às 14:30h. Isso porque a estrada estava pura lama e o motorista foi obrigado a parar de dirigir de madrugada. O grande problema (alèm do frio de temperatura negativa, da goteira sobre nós e o desconforto natural da viagem) era que o ônibus nao tinha banheiro. Exatamente, uma viagem de horas sem banheiro. FUUUUUUUUUUUUUU
Depois de segurar por mais de 5h aquele xixi, resolvi criar coragem e fazer na estrada mesmo. Caju, meu fiel companheiro, foi comigo. E aì vimos a desgraça! Era lama por todos os lados, da mais melecada possível. Meu xixi quase congelou ao sair e voltamos para as poltronas. O desconforto era grande, imaginei que fosse de tanto prender a urina... Depois percebi que era cólica, para piorar tudo.
Quando amanheceu percebemos que a lama segurando nosso ônibus nao era nada, a merda era que a estrada ficava alta e as "margens" ficavam bem mais baixas. Pensávamos que havia um rio do lado da estrada. Na verdade, era água de chuva acumulada ... Nosso ônibus nao podia se mexer porque podia escorregar facilmente. Só tivemos noçao da nossa situaçao quando vimos as pessoas dos outros ônibus tirando foto do nosso... Tinha gente que já filmava para vender para a tv o acidente na íntegra. Medo.
Um trator atravessou toda a estrada arrumando e conseguimos sair de lá, com algumas horas de atraso apenas.
Quando chegamos em Santa Cruz, comemos (melhor, Caju comeu dois PFs e eu bebi um copo de leite quente. Até agora tenho medo de saber de que bicho era aquele leite, só sei que nao era de vaca.) e fomos a um hostal. Muito bacana, quentinho e barato para caramba. Nada de demais aconteceu de lá para cá. Vamos ver se conseguimos faezr uns passeios pela rota de Che e uma cidade pré colombiana.
Besos en todos
Ah, o frio está cada vez mais forte! Isso nunca aconteceu nessas cidades... Maldita mudança climática.
obs: mals os erros. o teclado é super diferente, nao tem til e meus dedos estao congelando fora das luvas.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Pessoal - De Naiara para Familia
Bem, faço este post para me desculpar com minha família por esses últimos dias.
Eu sei que não sou a mais gentil das criaturas, mas esses últimos dias eu fiquei ainda pior com as pessoas que estavam mais próximas de mim e me deram mais apoio: Minha Família.
Desculpa Pai, Véa, Ingrid e Breno. E ao mesmo tempo eu agradeço por vocês estarem comigo sempre.
Um beijo congelado em cada um;
Espero vocês na volta com milhões de histórias.
Novidades em terras brasileiras
Essa é a terceira noite que dormimos fora de Aracaju (uma no ônibus a caminho de Salvador e outra no aeroporto de Campo Grande). Finalmente teremos uma cama e lençóis.
Em Salvador fomos muito bem recepcionados por Renato e minha madrinha. Fizemos um rápido passeio pela cidade e fomos logo cedo para o aeroporto.
Chegamos em Campo Grande depois de uma escala em Brasilia. Como já era tarde da noite e nenhum ônibus passava por lá, dormimos na área de embarque . =) Nos revezávamos para cochilarmos em segurança. Primeiro Caju ficava de vigília e eu dormia um pouco, depois ele dormia e cochilava.
Rumamos para o centro 6h e pegamos o ônibus para Corumbá às 9:30h. Uma rápida observação: Campo Grande é uma cidade muito bacana e tem um sistema de transporte público excelente.
Bom, chegamos em Corumbá e partiremos amanhã pela manhã para Santa Cruz, de trem.
O frio tá forte e mal chegamos no meio do caminho. Não sei quando escreverei novamente, teremos que gastar alguns dias no trem da morte.
Mas chegaremos vivos!
Bem, por hoje é só.
Naiara
quarta-feira, 14 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Não sei onde estou indo mais se que estou no meu caminho!
Caminho pensado inicialmente:
Aracaju - Salvador - Campo Grande - Corumbá- Santa Cruz - Camiri - Sucre - Potosi- Uyuni - Oruro - La Paz - Yapacana - Santa Cruz - Corumbá - Campo Grande - Salvador - Aracaju
Obs.: Negrito = Brasil
Aracaju - Salvador - Campo Grande - Corumbá- Santa Cruz - Camiri - Sucre - Potosi- Uyuni - Oruro - La Paz - Yapacana - Santa Cruz - Corumbá - Campo Grande - Salvador - Aracaju
Obs.: Negrito = Brasil
sábado, 10 de julho de 2010
Quando?
Começamos nossa viagem dia 13 de julho, meia noite. A partir daí, seremos guiados pelo novo e supreendente por trinte e seis dias.
Na mochila, muitos desejos e esperanças, alimentados a cada dia por uma vontade imensa de devastar o outro e si mesmo.
Naiara
Na mochila, muitos desejos e esperanças, alimentados a cada dia por uma vontade imensa de devastar o outro e si mesmo.
Naiara
Quando começa uma viagem?
" Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz"
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